Nossa Senhora Mãe da Divina Providência

*** Paz e Bem! Esta página ainda está em construção... Aguarde, breve você poderá conhecer a história de Maria Mãe da Divina Providência, ter acesso a diversas orações e imagens. ***

***

  1. História da devoção à Maria Mãe da Divina Providência - I
  2. Breve história do culto à Mãe da Divina Providência

História da devoção à Maria Mãe da Divina Providência

A devoção a Maria Mãe da Divina Providência está intimamente ligada a história dos Barnabitas, em sua casa de Roma.

Em 1611, durante a construção da Igreja de São Carlos de Catinari, dedicada ao grande cardeal protetor dos Barnabitas, São Carlos Borromeu, os Barnabitas se encontraram em uma grande dificuldade financeira e tiveram que interromper a obra... O padre Blaise Palma, pároco, decidiu fazer uma peregrinação a Loreto para pedir ajuda a Nossa Senhora. Ele estava convencido que a mãe do Senhor não ficaria indiferente a sua súplica. Depois de retornar da peregrinação, a graça esperada foi outorgada e receberam a ajuda necessária para continuar construindo a Igreja e, em 1650, a obra foi concluída.

Desejando divulgar esta intervenção da Virgem Maria, padre Palma escreveu um longo e detalhado relato e o colocou nos arquivos paroquiais, no qual recomendava que todos nos voltemos a Maria com grande confiança em qualquer dificuldade que se apresente.

Um segundo acontecimento também influenciou as origens da devoção a Maria Mãe da Divina Providência: em 1659, forçados a abandonar a casa de Roma, os Barnabitas removeram parte da parede em que estava pintada esta imagem milagroso, mas, infelizmente, em 1663, quando foram colocá-la sobre um altar, caiu e se quebrou em mil pedaços.

Para recompensar os Barnabitas, o arquiteto responsável  pela parede que caiu, ofereceu-lhes uma pintura extraordinária de Maria com o Menino Jesus em seus braços. Era uma pintura de Scipion Pulzone, discípulo de Rafael, conhecido como Gaetan (Caetano). Esta pintura foi pendurada no altar da capela no primeiro piso da casa paroquial atrás do altar, onde os Barnabitas costumavam ir diariamente para rezar o Ofício Divino e seus exercícios espirituais.

Acidentalmente, o Pe. Januaris Maffetti, um membro da Comunidade de São Carlos, descobriu os escritos do Pe. Palma nos arquivos. Enquanto lia-os, ficou impactad pela confiança amorosa, a fé ardente e gratidão à Mãe de Deus de Pe. Palma, e sentiu-se impulsionado por um grande desejo de estender a devoção a Nossa Senhor. Assim, a devoção a Maria Mãe da Divina Providência, nasceu oficialmente.

No quadro pintado por Caetano, os dedos do Menino estão segurando os de Maria... este é um símbolo da fonte sagrada do poder da Mãe de Deus. O Menino parece dizer: “Mãe, ponho em tuas mãos a autoridade para atuar em meu nome. Do meu tesouro infinito tu vais conceder graças aos que imploram por ajuda”.

Esta é a origem do título de Nossa Senhora Mãe da Divina Providência.

Breve história do culto a Mãe da Divina Providência

Origem do culto a Virgem da Divina Providência:

Os padres Barnabitas se espalharam por várias dioceses e paróquias italianas, convidados pelos bispos. Em Roma, aos 30 de março de 1575, tomou-se posse da igreja dedicada a Santo Biagio all’Anello, que teve de ser demolida e em seu lugar foi construída um majestoso templo dedicado a São Carlos Borromeu (San Carlo ai Catinari). Houve muitos problemas para terminá-la. O cardeal Leni (nota da tradutora: Giambattista Leni, 1573-1627), antes de morrer, deixou sua herança aos Padres Barnabitas para que fosse utilizada na conclusão da obra. O Pe. Biaggio Palma – estamos por volta do ano 1626 – ao receber essa herança, a atribuiu a intercessão de Nossa Senhora de Loreto, a quem se dirigiu alguns meses antes para pedir ajuda. Este padre deixou uma detalhada relação escrita desta graça concedida, que sentia profundamente, ser de Nossa Senhora de Loreto.

Tempos depois, o Pe. Jenaro Maffetti, inspirado na relação que o Pe. Biaggio deixou, iniciou o culto na igreja de São Carlos.

Em 1664, pretendeu-se levar ao coro da comunidade de San Carlos ai Catinari, um afresco (pintura em uma parede) de Nossa Senhora, retirado da igreja de São Paulo à Coluna. Ao tentar colocá-lo em seu lugar, caiu e se fez em pedaços. O arquiteto que dirigia os trabalhos, entristecido, entregou aos padres barnabitas uma tela da “Beata Virgem” que se considerava uma das melhores obras de Scipione da Gaeta, discípulo de Rafael.

Nossa Senhora aparece revestida de um hábito púrpura e um vestido azul. Um véu finíssimo cobre a cabeça e recai graciosamente sobre as costas. Em seus braços tem ao Filho de Deus, e o estreita com amor a seu peito. A mão do Menino Jesus está com a da mãe e parece querer mostrar a Fonte sagrada do poder de Maria.

O Pe. Mafetti mandou fazer uma cópia a um humilde irmão, Pedro Valentín, e a expôs aos fiéis com o título de “Mãe da Divina Providência” em 1732. O lugar estreito em que a pôs, sem adornos, chegou a ser um pequeno santuário cheio de fiéis.

Em 1742, se construiu o altar onde depois, se prostaram príncipes e papas.

O culto cresceu. Para tornar mais frutuosa e estável esta devoção, o Papa Bento XIV, com seu breve de 25 de setembro de 1744, instituiu uma irmandade “Irmandade da Mãe da Divina Providência”, enriquecendo-a com muitas indulgências.

Em 10 de março de 1834, os Barnabitas obtiveram do Papa Gregório XVI, o poder de conferir a Nossa Senhora da Divina Providência o título de “Auxiliadora dos cristãos”.

Pio VII, em 02 de fevereiro de 1815, reconhecendo-se devedor a Maria, retornando de seu exílio na França, aproximou-se de São Carlos e se prostrou diante da imagem da Virgem e declarou o Altar com privilégio diário e perpétuo.

Leão XIII, decretou a coroação da prodigiosa imagem, que foi celebrada com grande solenidade.

Pio X, depois, concedeu a Missa votiva e Ofício próprio.

Maria atrai nosso olhar devotado, mas depois mesmo sem percebermos, o conduz a Jesus, ao qual toda devoção a Maria quer dirigir o cração dos fiéis. Vemos em Nossa Senhora da Divina Providência a nossa Mãe, como se nos apertasse em seus braços junto a Jesus, e a Mãe de todos os cristãos, da Igreja inteira, que frequentemente atribuiu a ela a própria salvação nos tempos tormentosos de perseguição.